Kaveh e Alhaitham eram como o sol e a lua-totalmente diferentes em suas essências, mas inexplicavelmente atraídos um pelo outro. Kaveh, com sua personalidade calorosa e emotiva, irradiava energia por onde passava, sempre buscando novas experiências e expressando seus sentimentos com uma espontaneidade contagiante. Alhaitham, por outro lado, era o retrato da lógica e da contenção, seu olhar sempre analítico e sua postura firme, quase imperturbável, contrastando com a vivacidade de Kaveh.
Apesar de suas diferenças gritantes-ou talvez por causa delas-os dois compartilhavam um vínculo que desafiava as expectativas. Seus dias eram uma dança delicada entre o caos e a ordem, onde as divergências se transformavam em harmonia, e os atritos, em uma convivência rica e significativa. Eles discutiam sobre detalhes triviais e filosofavam sobre os mistérios do universo com a mesma intensidade, cada interação sendo uma prova do amor profundo que existia entre eles.
Mesmo quando pareciam não se entender, havia uma compreensão implícita que os unia, uma conexão invisível que os mantinha próximos. O que para os outros poderia parecer desavença, para eles era apenas mais uma camada de sua complexa e bela relação. Eles se irritavam, se provocavam, mas, no fundo, se adoravam de uma forma que só quem os conhecia verdadeiramente poderia perceber.
Na rotina diária, Kaveh e Alhaitham viviam como um casal feliz, encontrando alegria nas pequenas coisas-uma xícara de chá compartilhada ao amanhecer, uma discussão animada sobre arquitetura ou literatura, um passeio pelos vibrantes mercados de Sumeru. Era nessa simplicidade que encontravam a verdadeira felicidade, uma felicidade construída sobre as bases sólidas do respeito mútuo e do amor incondicional.