Parecer gostar é neblina, que cobre a estrada sem fim, uma farsa suave e tranquila, onde o vazio sorri para mim. Parecer é quase ser verdade, Mas falta o peso, a raiz, É o rascunho de uma vontade, Que nunca se torna o que diz. Parecer gostar é cansaço, De fingir o que não se sente, É viver no palco dos outros, E esquecer o próprio presente.