A lua cheia iluminava os corredores do castelo, seus raios prateados invadindo as passagens escuras e revelando formas antigas que pareciam se mover nas sombras. Beren avançava com passos cautelosos, os olhos atentos ao redor. A inquietação aumentava a cada curva que tomava, mas algo o impelia adiante.
Já fazia horas que ele havia entrado, sob o pretexto de uma breve exploração. Seus companheiros provavelmente estavam preocupados, mas ele sentia que havia algo ali. Foi quando ele parou, os olhos fixos no pátio aberto à sua frente.
No centro, cercada pela névoa suave da noite, uma estátua. Não era como as outras. Ela parecia viva. A escultura era de um homem jovem, de beleza angelical, com uma expressão de fúria gravada em suas feições. O gelo que cobria a estátua reluzia sob a luz da lua, mas, ao se aproximar, Beren sentiu algo - um calor vindo daquela figura.
Ele se agachou, os olhos percorrendo as rachaduras que corriam do chão até o rosto da estátua, como cicatrizes antigas prestes a se abrir. Os olhos da estátua brilhavam com uma ira contida.
Beren estendeu a mão, hesitante, os dedos quase tocando a superfície cristalina. O calor aumentou. Ele podia sentir a energia pulsando. Por um instante, seus olhos encontraram os da estátua... e ele jurou que ela piscou.
Dimitri Petrov um dos principais líderes da máfia Rússia, foi criado para matar, governar. Aos trinta anos ele conheceu a dor de perder as pessoas ao qual amava, pelo acaso do destino ele se viu sozinho.
Ele busca resposta, a solidão não é um bom aleado.
Em uma investigação, ele obtém um nome e sobrenome. Sedento por cede de vingança, ele usará as armas que tem.
Julia Vladimir era a filha de um importante capô, sua única paixão era a dança. Ela não queria se envolver no mundo do crime. Mas a vida tem suas consequências e não podemos controlar as mesma.
O destino de Dimitri e Julia irão se unir, ele será a sua destruição, ela será a sua salvação.
A vida é cheia de escolhas, cabe a nós escolhermos qual será ela.
O diabo desta vida é que entre cem caminhos temos que escolher apenas um, e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove.