𝐐𝐔𝐄 𝐎𝐍𝐃𝐀

𝙎𝙖𝙡𝙫𝙖𝙙𝙤𝙧, 𝘽𝙖𝙝𝙞𝙖. É fim de tarde e o sol se põe na 𝘽𝙖í𝙖 𝙙𝙚 𝙏𝙤𝙙𝙤𝙨 𝙤𝙨 𝙎𝙖𝙣𝙩𝙤𝙨, os cantos são ouvidos por todos os cantos, e a iluminação se torna mais brilhante do que a 𝘾𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙖 𝙇𝙪𝙯. O mar bate nas rochas e recua como se tivesse medo das pedras. Os turistas e os moradores se distraem ao som dos tambores e as crianças gritam como se não houvesse o amanhã, sendo as verdadeiras crianças que foram feitas para serem. A preocupação se via distante e a felicidade observava constante. Um lugar bom para se viver, tempo bom para não sofrer.

Pé na areia, ondas subindo. Me pergunte para onde vou indo e te respondo que ficarei aqui, sentada, bebendo uma água de coco, observando o paraíso que tive a honra de escrutinar. A brisa traz o cheiro do mar e das comidas vendidas na orla. As ruas desalinhadas levam, cada uma, suas histórias. As pessoas parecem íntimas, 𝙨ã𝙤 𝙩𝙤𝙙𝙖𝙨 𝙛𝙞𝙡𝙝𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙎𝙖𝙡𝙫𝙖𝙙𝙤𝙧.

𝘼 𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙖𝙡 𝙙𝙖 𝘼𝙡𝙚𝙜𝙧𝙞𝙖, como coração de mãe, sempre cabe mais um. As risadas ecoam pelos becos estreitos do 𝙋𝙚𝙡𝙤𝙪𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤 e as danças são todas juntas, mesmo cada um tendo seu jeitinho. Se aprochegue e chegue de mansinho que mesmo sem saber dançar, os julgamentos ficaram do lado de fora, apenas dance e aproveite o agora, sem se preocupar com os olhares futuros que receberá. O molho foi dado a você por ter nascido nessa terra bendita, melado no azeite de dendê apenas faça o que quiser fazer.

𝘽𝙚𝙢-𝙫𝙞𝙣𝙙𝙤 𝙖 𝙩𝙚𝙧𝙧𝙖 𝙙𝙖 𝘼𝙡𝙚𝙜𝙧𝙞𝙖 𝙚 𝙙𝙖 𝙈𝙖𝙜𝙞𝙖, 𝘾𝙖𝙥𝙞𝙩𝙖𝙡 𝙙𝙤 𝘼𝙢𝙤𝙧, 𝙏𝙚𝙧𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙩𝙤𝙙𝙤𝙨 𝙤𝙨 𝙎𝙖𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙀𝙣𝙘𝙖𝙣𝙩𝙤𝙨.