Valirian Blood - Daemon Targaryen e Aemond Targaryen
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Ongoing, First published Sep 11, 2024
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Daemon achava que seu irmão era um idiota, ele o amava, é claro. Mas isso não tornava Viserys menos idiota. "Um selvagem e um bêbado confundem qualquer lagarto com um filhote de dragão" disse Viserys quando rumores de um dragão filhote em Volantis se espalhou, recusando-se a mandar uma equipe de investigação.
Seu irmão é o rei e se essa foi a decisão dele, Daemon nada podia fazer. Ele não queria arriscar ser exilado outra vez.
Então, quando um dragão saiu de Pedra do Dragão e ficou completamente desaparecido, boatos sobre avistamentos em Essos surgiram novamente.
"Dragões não migram, Daemon. Ele pode estar apenas morto, depois de tantas brigas com outros dragões é de se esperar, não é motivo de alarde"
O principe Daemon não é burro, ele sabe disso. Esse é um fato conhecido e amplamente disseminado por todos os meistres e guardiões de dragões. Mas algo que seu irmão parece feliz em ignorar é que eles não são os únicos Targaryen no mundo e havia uma certa mulher Targaryen que parecia muito feliz em espalhar sua prole em Essos.
Saera Targaryen era uma encrenqueira por natureza e algo nisso fedia a ela.
Dragões não migram mas podem ser roubados.
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JAEHAERA × AEGON III Eles eram apenas duas crianças assustadas, fazendo juramentos que nem sequer compreendiam. Eram tudo o que restava da outrora grandiosa Casa Targaryen, após o fim da terrível guerra que ficou conhecida como a Dança dos Dragões. Aegon e Jaehaera foram obrigados a se casar para pôr fim aos conflitos entre os Verdes e os Negros. Eram apenas crianças perdidas, unidas não por amor, mas pelo dever imposto por outros. Ambos compartilhavam uma dor profunda, a ferida de quem perdeu tudo e todos que amavam naquela maldita guerra. Eles haviam perdido suas famílias, seus irmãos, seus pais, e, no meio do caos, também perderam uma parte de si mesmos. A inocência havia sido roubada, e o que restava era um vácuo preenchido por sombras do passado. Será que, com o tempo, seriam capazes de encontrar consolo um no outro? Ou estariam condenados a repetir os erros daqueles que os precederam, incapazes de curar as cicatrizes deixadas pela guerra e pela traição?