Por causa de personalidades opostas e muitas divergências de opinião, Lia e Miguel nunca tiveram algum tipo de apreço pelo outro. Embora vivam sob os mesmos princípios e valores, a maneira como lidam pessoalmente com isso, seja no que diz respeito a vida diária ou problemas mais complexos, sempre se diverge. Ambos carregam consigo uma opinião acerca do outro que não é muito agradável. Um líder e uma liderada cuja relação se limita apenas ao título em questão. Nem mesmo o tempo fora capaz de mudar a visão que tinham acerca do outro, afinal, Miguel sai da cidade e, quando volta, alguns anos depois, percebe que Lia e ele permanecem na mesma página. O problema (e ironia) disso tudo, porém, é que agora Lia é a atual líder dos jovens e eles terão que liderar juntos. Nesse processo, eles serão forçados a desmitificar tudo que acham que sabem sobre outro, para tirar novas conclusões baseando-se na realidade, não em achismos alimentados por uma maneira de pensar diferente. Com isso, acabarão descobrindo que, embora sejam opostos, há algumas coisas que fazem com que se encaixem perfeitamente. Afinal, não são peças iguais que montam um quebra-cabeça.