𝐌𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞.

" Diego a aguardava na escuridão, seu olhar penetrante quase visível mesmo nas sombras. Aris, já acostumada com a presença constante e opressiva dele, ainda não conseguia evitar o choque e o medo quando ele se manifestava de repente. Durante o dia, sua vigilância era quase imperceptível, mas a noite sempre trazia o medo do desconhecido.

No silêncio da sala, apenas o brilho da televisão e a luz suave do abajur próximo ao sofá davam algum conforto. Aris tentava relaxar, mas o constante receio de que Diego surgiria das sombras a perturbava. O susto veio com um estrondo: algo havia caído e se quebrado no chão.
Quando ela virou a cabeça, encontrou Diego em pé, imóvel e silencioso, uma figura quase etérea. Ele parecia um monumento de tão perfeito e irreal, e, por um momento, Aris desejou que ele fosse apenas uma peça de decoração para poder ignorá-lo e deixá-lo para trás. Talvez quebrar e jogar fora.

No entanto, a ilusão se desfez quando Diego começou a se mover lentamente em sua direção, um sorriso perverso dançando em seus lábios.

- Te assustei, minha menina? - A voz dele era suave, mas carregava um tom de diversão cruel. "