Após o fatídico incidente com Aemond Targaryen, Lucerys Velaryon carregou o peso das consequências. O pedido de desculpas foi sincero, e com o tempo, Aemond reconheceu que a briga foi resultado das circunstâncias, não de maldade. Embora a relação fosse marcada por ressentimento, o tempo trouxe uma amizade improvável. O respeito e a compreensão substituíram a antiga rivalidade, mostrando que até as feridas mais profundas podem cicatrizar.
No plano pessoal, Lucerys encontrou felicidade em seu casamento com Rhaena Targaryen. No primeiro ano, foram abençoados com o nascimento de sua filha, Daella. Contudo, após cinco gestações, Rhaena perdeu a vida, mergulhando Lucerys em um luto profundo. Ele teve que enfrentar a dor de criar sua filha sozinho, carregando a memória de Rhaena no coração.
Agora, 17 anos depois, Lucerys enfrenta uma nova pressão: ele precisa se casar novamente. Com sua mãe já coroada como rainha, os lordes pressionam pela necessidade de um novo herdeiro para garantir o futuro da casa Velaryon. Apesar de ter se recuperado do luto, o dever e a responsabilidade pesam sobre seus ombros. No entanto, há um dilema: a mulher que está destinada a ser sua noiva é alguém que ele conhece intimamente, uma pessoa próxima que ele sempre viu como uma filha. O mistério em torno dessa escolha o deixa inquieto, mas o dever familiar fala mais alto.
Agora, Lucerys se encontra novamente diante de uma escolha que não pode evitar. O casamento não é mais apenas sobre sentimentos, mas sobre política, legado e futuro. Ele terá que enfrentar essa difícil decisão, sabendo que o peso de sua casa e o futuro de sua linhagem dependem dele e dessa união.