+13 | Artes cênicas | Belle Époque | Amputação | Rep. Velha Otoni é um mero expectador da monotonia vivida na propriedade da família Baraúna. Situada ao cimo de uma colina piegas, o rapaz passa seus dias a ir à janela que dá vista para as laranjeiras do lado de fora da abastada fazenda Grumunã, lendo bastante para passar o tempo ou sonhando, somente para tentar imaginar-se um pouco do lado de lá, entre elas. Um fã quase incurável e admirador dos escritos de um forte apoiador do Império no Brasil, verdadeiro entusiasta de seus romances febrilentos, bem como dos perfis das personagens. O pai, influenciador político, além de arrogante e ameaçador, é averso à arte na qual o jovem de 21 anos almeja ingressar, apresentando-se no teatro da capital. Por fim, resta a fala sobre d. Odila e sua filha, a jovem Liliana. Todavia, para não ter que ler sobre cada uma, para só então aprofundarem-se mais neste conto, eis as pistas: nada de cafés, homens ou fragâncias para uma. Entretanto, bordados, leituras de Dumas Filho e orgulho conjugal para outra.