Ele está mais perto do que você imagina. "Ali, na parede diante de mim, vi fragmentos da minha vida que nem eu mesma lembrava: momentos de distração, uma foto minha indo ao mercado, até uma foto minha dormindo no sofá de Amber. A proximidade com que algumas haviam sido tiradas fez minha pele arrepiar, como se eu tivesse estado constantemente à mercê de olhos invisíveis. Mas o que realmente gelou meu sangue foi a pintura central na parede, enorme e perturbadora. Meu rosto envolto por pinceladas cuidadosas, quase... devota. A palavra "minha" em vermelho repetida obsessivamente ao redor da minha imagem me causava repulsa e terror. Era um tipo de posse distorcida, uma reivindicação silenciosa e doentia. Eu estava diante de uma obsessão profunda e perigosa."