Quando dizem que a vida é passageira, eu mesmo posso dizer que essa afirmativa é verdadeira. Só sabemos valorizar a vida quando provamos a morte a proximidade dela.
Às vezes, penso que não amamos nossas vidas a ponto de fazê-la, abstrata e real, ser de fato valorizada.
Quando jovens, queremos vivê-la de modo tão intenso e inconsciente que nos esquecemos que ela também chega ao fim, ao cabo, o mais poético que queria dizer, assim como uma vela acesa que de uma estrutura ereta e firme, se torna a poça endurecida e enrijecida.
Quando adultos, desejamos o equilíbrio de um vida, por termos experimentado a mais devassidão momentânea tenra. E o que nos resta, padrões ou tentativas de algo novo e valoroso?
Quando envelhecidos, buscamos pelo desejo de viver, mas não quando jovens ou adultos, pois a morte está cada vez mais próxima, pronta para afagar suas mãos frias e abraçar de modo tão sufocante que virá o fim para o fim e assim o fim.
E se você descobrisse que o grande amor da sua vida está ligado a ruína da sua família?
Ludmilla é uma jovem advogada bem sucedida que reside em Nova York mais se vê forçada a retornar ao Brasil quando uma grande tragédia acontece com sua família. Brunna é auxiliar em uma grande empresa de cosméticos e aos finais de semana costuma ajudar os pais no barzinho que possuem. Os caminhos delas irão se cruzar e fazer nascer uma grande paixão, que terá que ser forte suficiente para enfrentar o grande embate entre suas famílias.