Olívia Russell e seu irmão gêmeo, George, cresceram imersos no mundo da Fórmula 1, sendo filhos do chefe de equipe da Mercedes. Desde pequenos, os dois sempre foram apaixonados por corridas, mas Olívia tinha um amor secreto: Charles Leclerc. Quando eram adolescentes, eles viveram um romance inocente, cheio de promessas e sonhos de um futuro juntos. Porém, à medida que a carreira de Charles começou a decolar, a pressão e as expectativas o afastaram de Olívia, e eles acabaram se separando.
Anos depois, Charles se junta à Ferrari, a equipe rival da Mercedes, e logo se vê competindo diretamente com George, que está em ascensão na Mercedes. A competição entre as duas equipes é feroz, e a rivalidade entre os irmãos Russell e Charles se intensifica a cada corrida.
Durante o primeiro Grande Prêmio do Bahrein, o destino traz Olívia e Charles de volta a um mesmo espaço pela primeira vez em anos. Enquanto George se concentra na corrida, Olívia, como uma talentosa estrategista da Mercedes, se vê dividida entre apoiar seu irmão e confrontar os sentimentos não resolvidos por Charles. O reencontro é cheio de tensão, com lembranças do passado voltando à tona, misturadas com a pressão do presente.
Conforme a temporada avança, Olívia começa a perceber que sua lealdade está em conflito. Ela se vê atraída novamente por Charles, que, por sua vez, tenta provar que sua decisão de correr pela Ferrari é a certa, não apenas para sua carreira, mas também para seu coração. Cada corrida se torna um campo de batalha, não apenas técnico, mas emocional, com Olívia lutando contra seus sentimentos enquanto tenta manter a harmonia entre sua família e sua paixão.
[Série: Método Abramović.]
Carlos nunca teve muitas certezas na vida, mas a única que teve nos últimos meses é que ela sempre aparecia em seus chamados. Contudo, naquela noite estava atrasada e isso nunca aconteceu antes, não era um grande atraso, sete minutos e contando, mas para o espanhol, soou como uma eternidade. Lembrou-se da infância que passou indo a igreja aos domingos e ouvindo o padre falar sobre o número da eternidade, não tinha muita certeza das palavras dele, nunca foi uma criança interessada na religiosidade, mas sabia que a mulher deveria ter uma resposta bem afiada para aquela lembrança. Cora sempre teve todas as respostas do universo na ponta de sua língua.
Domingo, ninguém gosta de trabalhar no dia sagrado, ninguém além deles, Carlos e Cora se completavam nessas pequenas coisas, poderiam estar em qualquer lugar do mundo, como sempre acontecia, mas de alguma forma, acabariam dando um jeito de jantar e conversar sobre seus domingos.