DOM PEDRO E INÊS DE CASTRO
O justiceiro e a rainha morta, uma história de amor para além mares
Era uma vez, um reino distante das terras tupiniquins, há muitos anos atrás, alguns séculos.
Época de reis e rainhas, duques e duquesas, príncipes e princesas, cortes e reinos... Muito antes
mesmo de o Brasil existir como conhecemos hoje.
Habitava nestas terras, conhecida por reino de Portugal, Pedro. Nascido nas margens do Rio
Mondego, onde naquela época e ainda hoje conhecemos por Coimbra, príncipe herdeiro do
reino lusitano. Enfrentou batalhas, recebeu muitas honras do reino em que vivia, cresceu.
Casou-se com uma jovem descendente do reino de Castela, Dona Branca de Castela. Conta a
lenda que a pobre recém casada, além de estéril sofria de problemas mentais, motivos que
levaram Pedro a não consumar e posteriormente renunciar o casamento.
Tempos depois, seu pai, o rei Afonso IV, decidiu que já estava na hora do príncipe casar-se
novamente, e fez o que era habitual na época: mandou pedir a mão de uma nobre moça para o
seu filho. A escolhida foi Constança Manuel, filha de um descendente de monarcas dos reinos
de Aragão, Castela e Leão. Pedro não queria, mas como naquela época os casamentos eram
arranjados, ele não tinha outra escolha e se casou.
D. Constança, dias depois, chegou a Portugal acompanhada de uma grande comitiva, como era
costume na época, trazendo consigo entre muitas outras pessoas, uma linda dama de companhia,
que se chamava Inês. Galega e de origem real, tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, o que
naturalmente atraía a atenção de várias pessoas por onde passava, inclusive Pedro.All Rights Reserved