A névoa fria e densa da noite de sexta-feira se agarrava aos poucos aos meus ossos, enquanto o vento gélido sibilava como um fantasma nos meus ouvidos. O hospital, com suas luzes fluorescentes frias, era um contraste cruel com a escuridão que me cercava. Era ali, nesse lugar de dor e esperança, que eu, Isabella Karson, de 17 anos, me encontrava, com poucos dos meus amigos sobreviventes ao meu lado.
A pergunta que pairava no ar, como um espectro, era: "O que aconteceu com vocês?". As lembranças daquela noite, como fragmentos de um pesadelo, se agitavam na minha mente, mas ainda não conseguiam formar uma imagem completa.
A angústia da perda e o medo do desconhecido me esmagavam como um peso intransponível. Mas, apesar da dor, havia uma chama de esperança acesa dentro de mim. Eu precisava contar essa história, dar voz aos meus amigos, à nossa tragédia.
E era com essa força, com essa necessidade de justiça, que eu começaria a tecer os fios da nossa história, a desvendar o mistério que nos havia levado até ali.
Camila é uma mulher forte e sonhadora. Ela mora com o pai desde pequena, porém a relação dela com seu pai, Saulo, não é das melhores. Ele é um homem usuário de drogas e alcoólatra, o que faz com que a relação dos dois fique mais conturbada, deixando seu pai mais agressivo. Ela tem um irmão, Hugo, que é muito apegado a ela, porém não mora com ela, mas a saudade só os aproxima e torna o amor deles cada vez mais forte. Ela não conheceu sua mãe, já que ela morreu de uma doença rara, pivô para que Camila fosse morar com seu pai, que a batia e maltratava. Por seu vício, acabou acumulando muitas dívidas e ao se ver no meio do fogo crusado, devendo dinheiro para o dono do morro, decidiu que sua filha seria uma ótima moeda de troca.
E é assim que a nossa história começa, Camila é dada ao dono do morro do Alemão.
PS: ESSA HISTÓRIA É DE AUTORIA MINHA, SEM COPIAR NADA DE NINGUÉM!
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