Siena Galisteu Senna cresceu sob a sombra de um legado grandioso e uma ausência insuperável. Filha do lendário piloto Ayrton Senna, ela é vista como a herdeira de uma coragem que nunca chegou a testemunhar e de um nome que pesa em seus ombros. Entre os flashes de câmeras e olhares cheios de expectativas, Siena esconde uma solidão profunda, uma sensação de vazio que nunca foi preenchida. Ela é uma mulher que parece destinada a carregar a glória do pai, mas, por dentro, luta para encontrar a própria identidade.
Então, Charles entra em sua vida, inesperado e avassalador. Ele vê através de suas defesas, enxerga a garota por trás da figura pública, e desperta nela emoções intensas e conflitantes. Com ele, Siena se sente vulnerável e viva ao mesmo tempo, como se estivesse à beira de um precipício entre o amor e o medo. Charles a desafia a ser verdadeira, a enfrentar suas cicatrizes, mas a resistência dela é tão forte quanto a atração que sente por ele.
Em uma noite, depois de mais uma discussão, Siena se vê em um dilema profundo. O medo de se entregar e o desejo de confiar nele colidem dentro de si, até que ela admite em um momento de fragilidade:
- Eu não sei como deixar alguém entrar, Charles. As pessoas sempre vão embora... sempre.
Ele a encara, com a voz suave, mas firme, como se tivesse finalmente atingido o núcleo de sua dor.
- Talvez - ele responde - mas você nunca vai saber quem vai ficar se continuar fugindo de todos que tentam.
Ela sofre um relacionamento abusivo, porém não enxerga isso, o que ela acha que é amor, na verdade é dependência emocional!
Ele a encontra da pior maneira possível a tirando de todo o caos que ela achava comum.