CONDENADO A ESCURIDÃO

Em uma noite de lua cheia, um grupo de amigas decide enfrentar um desafio macabro: visitar um antigo castelo abandonado nos arredores da cidade, um lugar temido por todos. A lenda diz que ali vive um ser sombrio, o Anjo da Morte, uma figura misteriosa que há muito tempo guarda o castelo.

Entre as amigas, Jade é a menos corajosa, mas ao mesmo tempo, a mais intrigada pela história. Movida por uma mistura de medo e curiosidade, ela decide entrar primeiro, enquanto as outras a esperam do lado de fora. Ao cruzar os portões do castelo, ela é envolvida por uma atmosfera fria e pesada. No salão principal, encontra-se com o próprio Anjo da Morte, uma figura pálida e imponente, com olhos que parecem ver através dela.

Para sua surpresa, ele não a expulsa nem a amedronta como ela imaginava. Em vez disso, há algo de melancólico em seu olhar, e ele começa a falar com Jade, atraído pela sua coragem e curiosidade. Aos poucos, ela descobre que o Anjo da Morte, outrora um homem, foi amaldiçoado a guardar o castelo como um espírito atormentado, esperando por alguém que fosse capaz de enxergar além da escuridão de sua alma.

Enquanto o diálogo entre os dois avança, uma conexão inusitada surge entre eles, marcada por uma profunda tristeza e uma estranha, porém intensa atração. Ela sente uma empatia inesperada por sua solidão, e ele, por sua vez, começa a redescobrir a esperança após séculos de isolamento. No entanto, essa aproximação desperta forças ocultas no castelo, perigosas e traiçoeiras.

No fim, Jade percebe que precisa fazer uma escolha: permanecer e tentar libertar o Anjo da Morte de sua maldição, colocando sua própria vida em risco, ou fugir e deixar para trás o único ser que parece compreendê-la de verdade.

O romance entre a jovem e o ser sombrio é breve, mas intenso, como um sonho proibido em meio à escuridão.