Meu pai dizia que o kung-fu é uma arte e o karatê, uma guerra. Mas eu nunca imaginei que teria que equilibrar os dois em uma competição onde cada luta era uma batalha de egos, legados e orgulho. No Sekai Taikai, não lutamos apenas por medalhas lutamos pelo direito de sermos lembrados
Representando as Daughters of Lilith, fui enviada para provar que meu dojo é mais do que um símbolo de força feminina é uma ameaça real. Eu estava pronta para enfrentar qualquer adversário. Mas quando uma luta me colocou frente a frente com Robby Keene, percebi que ele não era qualquer um
Robby lutava como se carregasse o peso do mundo. Cada golpe dele era uma mistura de força bruta e estratégia precisa, mas havia uma raiva em seus movimentos que me desafiava. Durante a luta, nossos estilos colidiram de uma forma que fez o público prender a respiração. Ele era meu rival, e tudo sobre ele sua determinação, sua arrogância, até seu sorriso provocador parecia feito para me tirar do controle
Após aquela luta, Robby se tornou meu inimigo número um, tanto dentro quanto fora do tatame. Ele parecia determinado a me desafiar em todos os sentidos, testando minha paciência, minhas crenças e, de alguma forma, meu coração. Quanto mais tentávamos nos superar, mais percebíamos o quanto éramos parecidos dois lutadores tentando escapar das sombras de nossos pais e encontrar nossos próprios caminhos
O Sekai Taikai se tornou mais do que uma competição era um campo de batalha onde nossas rivalidades pessoais se misturavam a algo mais profundo. Entre confrontos ferozes, provocações que escondiam emoções conflitantes e momentos que não podíamos ignorar, nossa relação mudou. O ódio deu lugar a algo mais perigoso uma ligação que desafiava tudo em que acreditávamos
Mas no tatame, amor não vence lutas, e lealdade ao dojo vem antes de tudo. Agora, a maior batalha não é apenas entre nós, mas dentro de nós mesmos. Como amar alguém que você está destina a se