𝙰 𝚒𝚗𝚘𝚌ê𝚗𝚌𝚒𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚕𝚎 𝚗𝚞𝚗𝚌𝚊 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚘𝚞

Em um vilarejo distante, onde o vento suave trazia o cheiro das flores e o canto dos passarinhos preenchia o ar, morava uma menina chamada Bella. Seu rosto redondo e rosado irradiava pureza, e seus olhos, grandes como duas esferas de cristal, refletiam a beleza do mundo ao seu redor. Ela caminhava com leveza, com um sorriso no rosto, acreditando que tudo o que tocava se transformava em magia. Suas palavras eram suaves como a brisa da primavera, e seu coração, inabalável, acreditava que a bondade ainda existia em todos.

Mas havia alguém que não compartilhava da mesma visão colorida da vida. Nicollau, um homem robusto de semblante fechado, cujos olhos pareciam carregar o peso de mil tempestades. Seus passos firmes ecoavam pelo vilarejo, e suas palavras eram duras como pedras. Não acreditava em sonhos, não tinha paciência para sorrisos inocentes e via a vida como uma luta constante, onde a ternura era uma fraqueza a ser evitada.