Minha memória viva.

Eleonor Eichire é uma jovem francesa marcada pelos traumas de sua infância. Com uma personalidade forte, mas profundamente marcada pela dor emocional, ela encontra uma maneira de lidar com seus sentimentos ao machucar seus braços. Ao se mudar para Paris, Eleonor se vê sozinha em sua nova escola e vizinhança, mas sua vida toma um rumo inesperado quando conhece Phillip, um jovem encantador, alto, de olhos azuis, que se apaixona por ela à primeira vista. Determinado a protegê-la de seus próprios demônios, Phillip faz Eleonor prometer que, caso sinta a necessidade de se machucar, deverá procurá-lo.
A amizade deles cresce lentamente, transformando-se em amor. No entanto, os fantasmas do passado de Eleonor nunca a deixam em paz, e a pressão das expectativas, junto com suas inseguranças, a fazem desabar em momentos de crise. Depois de uma noite de prazer, onde se entrega a Phillip, Eleonor começa a se afastar, temendo ser insuficiente para ele. A relação dos dois é marcada por altos e baixos, amor e medo, e a luta constante de Eleonor contra os traumas que a definem.
Anos depois, eles se casam e têm uma filha, mas Eleonor, não conseguindo mais lidar com seus sentimentos de inadequação, toma uma decisão trágica. Ela se machuca profundamente, deixando Phillip devastado ao encontrá-la já sem vida. Sete anos após a morte de Eleonor, Phillip e sua filha Amélie visitam seu túmulo, relembrando o legado de amor, força e beleza que ela deixou. A memória de Eleonor continua viva em seus corações, enquanto eles tentam seguir em frente com suas próprias vidas, sabendo que o amor verdadeiro nunca morre, mas perdura além do tempo e da morte.