Capturada pelos Senhores da Guerra Bárbaros (Planeta Roubado #4)

Em um momento estou treinando recrutas, e no seguinte acordo para ver três alienígenas brutais me encarando do outro lado da minha cela.

Eles não podem ser nada além de alienígenas, com pele de ébano aveludada, músculos grossos, chifres que se erguem de suas têmporas e se espiralizam sobre suas cabeças, e asas que se abrem atrás deles. A maneira como me prendem com olhos negros ardentes desperta algo dentro de mim. Algo indesejado.
Algo... diferente.

Todos nós estamos aprisionados por outra espécie de alienígenas. Esses répteis são impiedosos, e está claro que enquanto os alienígenas de pele cor de carvão são guerreiros, eu não sou nada além de isca.

Eles estão lutando para chegar mais perto de mim, e não é segredo o que farão quando finalmente puserem suas mãos em mim.

Ômega. Ela é aquela que dissipa a névoa em nossas mentes e nos traz clareza. Ela é a chave para uma liberdade que nunca soubemos que foi roubada.

Seu cheiro nos chama. Ele corta a névoa nebulosa que preencheu nossas mentes e levou nossa vontade, nossa autonomia. Nós mesmos.

Ela nos faz lembrar quem somos. O que foi roubado de nós. Ela nos dá um propósito além de intermináveis experimentos que nos levam ao limite de nossa resistência física. Cada teste é mais perigoso que o anterior, até que ela é o ser que nossos mestres colocam em perigo mortal.

Ela pode nos combater. Combater seu calor. Combater a própria coisa que ela é. Mas isso não importa. Nós a salvaremos. Protegeremos. Lutaremos contra as próprias criaturas em que confiamos nossas vidas e recuperaremos nosso reino.

E então. Nós a reivindicaremos.