O silêncio era ensurdecedor. Não o silêncio da ausência de som, mas o silêncio opressor que antecede a tempestade. Era o silêncio dos pensamentos que se agitam como um turbilhão, das palavras que se engasgam na garganta, dos sentimentos que se acumulam como nuvens carregadas. Era o silêncio de Lucas.
No limiar entre a sanidade e a loucura, entre a esperança e o desespero, Lucas se encontrava preso em um labirinto sombrio, onde as paredes sussurravam segredos inconfessáveis e o chão tremia sob seus pés. Vozes, ecos de uma mente atormentada, o assombravam dia e noite, tecendo uma teia de dúvidas e angústias que o sufocava lentamente.
Em meio ao caos interior, um caderno se tornara seu confidente silencioso, um refúgio onde as palavras, antes presas, finalmente ganhavam forma. Ali, entre linhas tortuosas e páginas amareladas, Lucas depositava seus medos, suas incertezas e a dolorosa ambivalência que o consumia.
Sete vezes sim, sete vezes não. A balança da vida oscilava perigosamente, ameaçando despencar a qualquer momento. A cada novo dia, a cada novo sussurro, a cada nova lágrima, a sombra da dúvida se alongava, obscurecendo qualquer vislumbre de luz.
Esta não é uma história sobre finais felizes ou soluções mágicas. É uma história sobre a fragilidade da mente humana, sobre a luta silenciosa contra demônios internos, sobre a busca incessante por um fio de esperança em meio à escuridão. É a história de Lucas, um grito silencioso em busca de compreensão.
Jae-yi é a líder fria e perfeita da escola, com um namorado exemplar e uma vida aparentemente sem falhas. Porém, a chegada de Seulgi, uma aluna nova e provocadora, começa a despertar nela sentimentos que ela não sabia que existiam. Entre ciúmes, possessividade e segredos, Jae-yi precisará enfrentar suas próprias escolhas e questionar o que realmente importa. Amor, poder e autodescoberta se cruzam em um jogo perigoso. Ela arriscaria tudo por um amor conturbado ?