𝐀𝐭 𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐩𝐞𝐞𝐝 𝐋𝐢𝐦𝐢𝐭

O rugido do motor cortava o ar noturno, uma sinfonia de metal e adrenalina. Liam, com os dedos firmemente agarrados ao volante, sentia o cheiro de borracha queimada e gasolina misturado ao suor que escorria por sua testa. A adrenalina pulsava em suas veias, um vício que o consumia desde a adolescência.

Ele amava a velocidade, a sensação de liberdade que só as ruas escuras e desertas da cidade podiam oferecer. E Mia, sua baixinha de 19 anos, com olhos que brilhavam como os faróis do carro, era sua cúmplice nesse jogo perigoso.

Ela era uma explosão de energia contida, uma dança frenética de movimentos que se transformava em arte sob a luz dos palcos. Mas, nas ruas escuras, ela se tornava uma sombra, uma figura que se movia com a mesma precisão e velocidade de um carro de corrida.

Liam a observava, fascinado, enquanto ela deslizava entre os carros, seu corpo ágil e leve como uma pluma. Ela era sua. Sua baixinha, sua musa, sua paixão. E ele, um policial que vivia em dois mundos, um lado obscuro e outro que tentava manter sob controle.

A noite era deles. A cidade era sua. E a linha tênue entre o certo e o errado se esvaía a cada rugido do motor, a cada curva fechada, a cada segundo que viviam em plena adrenalina.