Hana sempre foi um contraste em si mesma: por trás da aparência serena e do olhar tranquilo, havia uma lutadora com fogo nos olhos. Criada em uma família dedicada ao taekwondo tradicional, ela foi moldada por uma disciplina rígida e um forte senso de honra, características que a tornaram uma combatente precisa e respeitável. No entanto, as restrições do estilo clássico começaram a sufocá-la. Ela desejava algo mais instintivo, mais visceral - uma arte que permitisse lutar sem as amarras da filosofia de 'gentileza' que sua antiga escola pregava. Quando encontrou o Cobra Kai, sentiu-se imediatamente atraída pela filosofia direta e implacável: 'não deixe ninguém te pisar.'
A mudança trouxe a liberdade que ela tanto almejava, mas também a colocou em um campo de batalha interno. A intensidade do dojo desafiava os princípios que ela carregava desde criança, forçando-a a se perguntar até onde estava disposta a ir para vencer. Seu relacionamento com Kwon Jae Sung, um lutador que compartilhava a ferocidade do Cobra Kai, complicava ainda mais as coisas. Ele a entendia de uma forma que ninguém mais conseguia, mas sua brutalidade a fazia questionar se essa nova jornada a estava levando para mais perto ou mais longe de quem ela realmente era.