Raramente pensamos em nossas ações, quem dirá nas palavras que iremos escrever. O que são os poetas, senão precipitados? Como a tempestade que encharca uma embarcação e toda água do mundo flui para dentro, certas horas o coração não nos dá outra opção além de agir: colocar essa água de volta pra fora, colocar as emoções em um papel. Sem tempo para pensar e na urgência pela sobrevivência, o que nos aguarda pela frente é um precipício. O fundo do oceano, o fundo do poço. Escrever para não se afogar, escrever para não surtar. Neste título compartilho alguns de meus quase-surtos vividos e registrados ao longo dos anos em forma de poesias. Espero que gostem, e tenham uma ótima leitura.All Rights Reserved