Annera Kiawei nasceu e cresceu em uma tribo isolada, em uma pequena ilha distante da sociedade moderna, onde a vida seguia ritmos antigos, conectados à natureza e aos costumes ancestrais de seu povo. Seu pai, o líder da tribo, era um homem firme, determinado a proteger a tradição e os valores da sua cultura, mas, ao mesmo tempo, tinha uma visão diferente para sua filha. Quando Annera completou 12 anos, seu pai, ciente das limitações de seu mundo isolado e das oportunidades que a vida moderna poderia oferecer, tomou uma decisão que mudaria o curso de sua vida: ele a enviaria para viver com uma família americana, a fim de que ela tivesse acesso a uma educação formal e melhores oportunidades, algo que a tribo não poderia proporcionar.
Foi assim que Annera deixou para trás tudo o que conhecia, o conforto da tribo e o calor familiar de seus pais, embarcando em uma nova jornada em um mundo completamente diferente. Ela foi recebida pela família Larusso, que a acolheu com carinho e a tratou como uma filha. Porém, a adaptação não foi simples. Annera teve que aprender a língua inglesa, entender os costumes e as regras de uma sociedade completamente distinta da sua, e se acostumar com um novo estilo de vida. No entanto, a convivência com Samantha, filha dos Larusso, foi um consolo. As duas, apesar das diferenças culturais, se tornaram grandes amigas e companheiras, e o apoio de Samantha foi fundamental para que Annera se sentisse menos sozinha.