Park Jimin e Jeon Jeongguk eram dois jovens prometidos em casamento desde antes de seus nascimentos, como o ômega e o alfa que iriam unir dois reinos muito poderosos e assim fundir nações.
Bom, isso foi antes da relação de ambos tornar-se tão estreita que se tornou preocupante deixá-los tão próximos um do outro sem gerar, de fato, seríssimas consequências.
O rei Park era um homem muitíssimo orgulhoso e, temeroso em ter seu filho jovem a mercê de um príncipe pra lá de grandalhão - Jeongguk conseguia ser o dobro de Jimin -, o proibiu de visitar o noivo desde que fizera doze anos. Amava seu filho, mas precisava ter a confirmação de que ele se deitaria somente com o marido - quando estivesse casado -, e só quando completasse a maioridade. Afinal, quando os separou, ambos ainda eram somente crianças, e não faziam ideia das consequências de atos irreversíveis.
Porém, com o passar dos anos, a reputação de Jimin começou a decair de uma maneira preocupante.
O fato do ômega ser tão amigo do filho do jardineiro do palácio atraiu a atenção dos curiosos e fofoqueiros, ao ponto de falarem que Jimin já não era mais virgem e que o príncipe Jeon deveria procurar outro ômega para si; porém, sem provas, o casamento deveria continuar, mesmo com as fofocas alheias e as injúrias de que Jeon Jeongguk não poderia casar com um ômega "corrompido".
Jeongguk não queria desconfiar do seu companheiro, mas eram quase cinco anos sem o ver. E Jimin era um homem belíssimo. A insegurança o acometeu de modo brutal e, enfim, aquela era sua imagem atual: em seu quarto de casal, com seu pequeno esposo ao seu lado e uma enorme cama onde enfim iriam consumar o casamento e provar se Jimin era ou não virgem.
O lençol, branquíssimo, iria servir de prova: se o sangue de sua pureza iria sair ou não, esse era o maior pavor de Jeongguk.
DARK ROMANCE - LOVERS TO ENEMIES - SECOND CHANCE
Eu amei Kate Warren.
Amei o suficiente para matar. O suficiente para morrer com ela.
O que sobrou de mim não é humano. Eu respirei por um único motivo: destruir quem arrancou meu coração e me deixou apodrecendo dentro do meu próprio corpo.
Mas quando olhei naqueles olhos azuis, soube que eu amei uma mentira.
Agora, não há luto. Não há dor.
Ela fugiu da morte uma vez. Não fugirá de mim de novo. Porque o homem que a amava morreu com Kate naquela ponte.
O que sobrou para Arya?
O meu pior.