Como consegui não perder a cabeça
Passei a vida inteira à procura das palavras certas para explicar o caos dentro da minha cabeça. Foi quando comecei a escrever contos que percebi: não é preciso encontrar sentido no absurdo, basta transformá-lo em ficção! Nesta coletânea, partilho as histórias que me impediram de dar em doido quando o mundo insistia em empurrar-me para lá, estas páginas contêm os fragmentos da minha sanidade disfarçados de loucura. Porque, afinal, a linha entre estar são e completamente maluco é mais fina que uma folha de papel - e eu decidi escrever dos dois lados.