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Aqui, habitam os túmulos dos fragmentos do meu espírito. Cada fragmento é composto, assim como tudo no universo, de pedaços ainda menores, estes chamados "Sonos". Os Sonos são os reflexos dos fragmentos de cada túmulo. Neles, enterrei meus sentimentos, meus devaneios, minhas paixões, meu amor, minha imaginação... e são poéticas partes de mim mesmo.
Para nós, o ato de ser enterrado é entregar-se à terra, e o memorial é estabelecido como uma forma de lembrança aos que permanecerão aqui. Com o tempo, tudo evanesce. Na arte, o ato de "matar" algo é dar-lhe a vida, pois uma parte do próprio artista é sacrificada. A terra em que ela é deposta é a continuidade de tal obra no próprio mundo. Quanto mais ela "apodrecer" do reino imaginativo de onde surgiu, mais irá exalar-se no reino mortal.
Não sei, como artista e poeta, por quanto os meus Sonos tão queridos para mim irão exalar no mundo dos vivos, mas espero que a "morte" deles das habitações da imaginação seja aqui vívida como a luz do sol, o sacudir das águas e o rugir dos ventos. Das sombras, vivam, floresçam e prosperem!
Quando xícaras de café não livram a minha dor de cabeça
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Sempre acreditei que falar menos e ouvir mais me faria mais sábia, mas olha eu aqui: me livrando das maldições de palavras não ditas.
Então este é meu cemitério de dores de cabeça causadas por amores incompreendidos, cartas não enviadas e poemas mediocres.
✩ sobre amor: "Idealizado"; "Valsa à beira do Abismo"; "Amar o Amar"; "Talvez tenha me fisgado..."
✩ sobre maturidade: "A Pequenez da Ignorante"; "Labirinto de Ilusões"
✩ alegorias (metafóricas): "Quando o Sol se perde"; "Vento, o Romântico nato"