Alguns segredos não cabem em uma só pessoa.
Park Ji Jiyeon dança em festas de gala como se estivesse pisando em vidros. Herdeira de um dos maiores conglomerados da Coreia do Sul, ela sorri para as câmeras, veste ternos impecáveis e sussurra "obrigada" em três idiomas. Ninguém percebe que, sob a pele, ela não é uma - são três.
A primeira Jiyeon é feita de silêncios:
Aquela que engole palavras afiadas, que finge não ouvir os sussurros nos corredores de mármore. Ela é a que se pergunta, às 3h da manhã, se emoções são só um defeito de fabricação.
A segunda Jiyeon é feita de números:
Calcula cada passo, cada olhar, cada aperto de mão. Não sente frio na espinha, não treme, não vacila. É ela quem corta laços como quem poda rosas - sem hesitar, sem olhar para trás.
A terceira Jiyeon é feita de vermelho:
Não pensa. Não calcula. Quando ela surge, é faca na carne, batom borrado, risadas que ecoam em salas vazias. É a única que sabe a verdade: só se sente real quando algo (ou alguém) se quebra.
Os três garotos? Eles são o fósforo.
Um a faz querer parar de contar os segundos entre um suspiro e outro.
Outro a desafia a riscar fogo nas paredes perfeitas do mundo que herdou.
O terceiro... bem, o terceiro olha para ela e vê todas as três.
E isso não pode acabar bem.
Neste thriller psicológico afiado como um estilhaço de vidro, a pergunta não é "Quem é Jiyeon?", mas "Quantas Jiyeons cabem em um só corpo antes que ele despedace?"
|DARK ROMANCE|
Ela foi criada pelo tio e o grupo de herdeiro e delinquentes russos. Virou a moleca das ruas de Moscou e a protegida dos meninos, Hestia era intocável, ao menos era o que ela pensava até um acidente acontecer e por sua culpa o grupo de meninos foi mandado para o exército. Quatro anos se passaram, e eles finalmente estavam de volta. Dispostos a assombrar a garota e retomar o terror da cidade.
Entre lealdades divididas e desejos perigosos, eles vão dançar sobre a gasolina em chamas.