No ano de 1969, dois amigos inseparáveis, Hwang Hyunjin e Han Jisung, enfrentam os desafios da vida de formas completamente diferentes. Enquanto Hyunjin está focado em construir sua carreira e lidar com as demandas do cotidiano, Han carrega silenciosamente o peso de traumas do passado. Ele se sente cada vez mais sozinho e incapaz de encontrar uma saída. Acreditando que ninguém entenderia sua dor, nem mesmo seu melhor amigo, Han decide tirar sua própria vida.
Sem que Hyunjin soubesse, Han passou seus últimos meses criando um mini-filme caseiro com mensagens enigmáticas, cenas metafóricas e reflexões sinceras sobre sua dor, suas memórias compartilhadas com Hyunjin, e o que ele desejava para o futuro. O filme não é um pedido de desculpas, nem uma tentativa de explicar sua decisão completamente, mas uma forma de dizer o que nunca teve coragem de expressar em vida.
Anos depois, Hyunjin, agora vivendo uma vida aparentemente estável mas emocionalmente marcada pela culpa, encontra esse filme em uma caixa esquecida. Ao assistir, ele é levado de volta às memórias da amizade deles: momentos felizes, os sinais de sofrimento que ele nunca percebeu, e o impacto da ausência de Han. O filme funciona como uma espécie de "reconciliação tardia," onde Han dá a Hyunjin a chance de compreender que ele não era culpado, e que às vezes amar alguém não é suficiente para salvá-lo.
No clímax, Hyunjin percebe que não pode mudar o passado, mas pode honrar a memória de Han de uma forma significativa. Inspirado pelo filme, ele decide criar algo em homenagem ao amigo, talvez terminando um projeto que começaram juntos ou compartilhando o mini-filme com o mundo como uma forma de conscientização sobre saúde mental.