The Crown of blood

Em uma pequena e remota região da Escócia, em um convento silencioso e isolado, nasceu uma criança em uma noite sombria de 5 de maio de 1816. O nascimento de Rosemary Hathaway, filha do mais temido e perverso rei da Europa, foi envolto em segredo e mistério. O convento, sob uma estrita obrigação de manter a identidade da menina oculta, a acolheu como se fosse um simples orfã, sem saber que ela carregava o sangue real nas veias.
Rosemary cresceu entre os muros de pedra do convento, rodeada de freiras que a educaram com severidade, mas também com carinho, tratando-a como uma filha do sagrado. O rei, seu pai, havia feito um acordo com o convento: ele a manteria afastada do mundo, longe das garras de sua crueldade, até que completasse 18 anos. Quando isso acontecesse, ela seria enviada a Londres, onde seria coroada e receberia o título de princesa. Porém, havia uma condição ainda mais sombria. Caso o rei falecesse antes, Rosemary voltaria imediatamente ao seu país de origem e se casaria com Dimitri Belikov, o czar da Rússia, um homem cruel e insensível, conhecido por sua frieza implacável.