Eléa deveria saber quem era.
Ele certamente sabia.
Nas noites de Canmos, Eléa é mais uma garota em busca de diversão nas casas noturnas mais requisitadas na cidade. Durante os dias, contudo, Eléa era uma pintora famosa com um objeto: sobreviver e representar as bestas sobrenaturais que via em cada um.
Seu destino e trabalho parecem traçados pela pressão e assédio de mecenas, até que, ao fazer seu retorno para casa na profunda noite, presencia um assassinato.
Ela fica paralisada.
Ele apenas a manda ir embora.
Dentre uma lesão mortal nunca desvendada, a luta contra a família, o amor para com seus irmãos e as forças minadas pela vida, Eléa enfrenta o desconhecido, pintando, matando e morrendo a cada dia, sob a ameaça misteriosa de um homicida desinteressado que sempre a parece encontrar.
AVISOS!
Esta é uma história recomendada para maiores de dezoito anos. Esta história contém violência explícita, conteúdo sexual, representações de depressão severa e tentativa de suicídio. Recomenda-se cautela aos leitores.
Margareth Sullivan, uma empresária espanhola tão fria quanto o mar que tanto ama, vê sua vida meticulosamente organizada virar de cabeça para baixo quando conhece Cleópatra Nunes, e está disposta a fazer o que for preciso para ter a senhorita Nunes, uma tímida brasileira que exala a delicadeza de um campo de girassóis.