- Após deliberação, o tribunal declara: Samael Morningstar, culpado - anunciou o juiz, cortando o último fio de esperança do loiro.
Com as palavras ditas, Lucifer olhou ao redor, o caos silencioso do momento esmagando sua mente. "Como vim parar em um tribunal?", questionou-se, afundando ainda mais na própria crítica. Como provaria o contrário? Como sobreviveria a uma prisão, ele que nem sequer conseguia matar um inseto irritante? Eram tantas perguntas que sua mente parecia um redemoinho, mas nenhuma resposta surgia.
Resignado, o loiro se sentou novamente, os ombros pesados, o olhar mórbido. Permitiu-se então observar sua família: sua mãe, chorando inconsolavelmente; um de seus irmãos, soluçando ao seu lado; e seu pai, que o encarava com uma tristeza difícil de decifrar.
Elara sempre sonhou com um amor platônico, algo que acendesse sua chama e desse um propósito à sua existência. No meio desse caos, ela encontrou Trevor. No entanto, desde o primeiro encontro, a conexão entre eles foi marcada por um turbilhão de emoções intensas, onde o ódio e a atração se misturaram de forma perigosa. Eles se detestam, e essa aversão mútua é inegável, mas há uma química tóxica que os consome a cada palavra trocada, a cada gesto.
A presença de Trevor é tão intoxicante que Elara se vê perdida nesse ódio profundo, preferindo a morte a admitir que sente algo além de desprezo por ele. Para Trevor, o sentimento não é diferente; seu "ódio" por Elara o leva a realizar atos impensáveis, movido por uma obsessão que ele também se recusa a aceitar como algo além de rancor. Eles estão presos em um ciclo viciante, onde o que sentem um pelo outro os atrai e os destrói.
UMA AUTORIA MINHA, NÃO ACEITO "INSPIRAÇÕES" Em formar de plágio.