Era uma noite tranquila na casa da vovó Maria, e eu estava profundamente adormecida, mergulhada em sonhos. De repente, fui despertada por uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando. Ao abrir os olhos, vi um menino à distância, seu olhar penetrante fixado em mim. Ele tinha algo de especial, uma aura que chamava atenção, mas ao mesmo tempo havia um mistério que me deixava inquieta.
Atraída por ele, comecei a provocá-lo de longe, como se fosse um jogo. Cada movimento meu parecia despertar um interesse crescente nele, e eu não conseguia tirar os olhos. Porém, à medida que a obsessão crescia, percebi que não era apenas uma atração passageira. Eu precisava saber mais sobre ele.
No dia seguinte, mergulhei em uma busca incansável nas redes sociais. Pesquisei seu nome, suas fotos e cada detalhe que pudesse me levar até ele. A cada nova descoberta, meu coração acelerava; era como se estivesse me aproximando de um segredo guardado a sete chaves.
Mas havia algo sombrio pairando sobre essa obsessão. MH, minha amiga psicopata que sempre teve uma visão distorcida do mundo, começou a sussurrar ideias perturbadoras em meu ouvido. "É hora dele morrer", ela dizia com um sorriso malévolo nos lábios. As palavras dela ecoavam em minha mente, misturando-se com a minha curiosidade e desejo.
Enquanto tentava desvendar o mistério por trás do menino misterioso, comecei a perceber que havia lacunas na minha memória. Lembranças fragmentadas surgiam em flashes - risos sombrios, sombras se movendo na escuridão e uma sensação de perigo iminente. O que realmente aconteceu naquela noite? O que eu não conseguia lembrar?
À medida que a trama se desenrolava e os segredos se revelavam, percebi que estava emaranhada em algo muito mais profundo do que apenas uma obsessão juvenil. Havia um assassinato a ser desvendado e eu era a única capaz de conectar as peças desse quebra-cabeça sombrio.