Castiel Veilmont e Diana Brooks nunca deveriam ter se dado bem. Ele, o guitarrista de alma rebelde, sempre à frente das polêmicas da banda, impulsivo e autossuficiente. Ela, a vocalista talentosa, com uma voz hipnotizante e um perfeccionismo que beirava o insuportável. Desde o primeiro ensaio, os dois se estranharam - ele a acusava de ser rígida demais, ela o achava irresponsável. A química entre eles era explosiva, mas não do jeito certo.
As brigas se tornaram rotina, e o resto da banda teve que aprender a navegar pelas faíscas que voavam entre os dois. Porém, no palco, algo mágico acontecia. A energia bruta de Castiel combinava com a força emocional da voz de Diana, criando performances intensas, que levavam o público ao êxtase. O problema era que, fora dos holofotes, o desentendimento persistia.
Quando a banda recebe a chance de abrir para um grande nome do rock, a pressão aumenta, e os conflitos atingem um ponto crítico. Mas é em meio ao caos das turnês, das composições e dos segredos que eles nunca confessaram que Castiel e Diana começam a enxergar o que sempre estivera ali-uma sintonia rara e perigosa. Entre melodias não ditas e letras carregadas de sentimentos, os dois percebem que o maior desafio não é fazer a banda dar certo, mas entender o que significam um para o outro.
E talvez, só talvez, a música não fosse a única coisa capaz de uni-los.