A Natureza das Coisas que Acabam é um fluxo de consciência intenso e melancólico sobre a inevitabilidade da morte e a efemeridade da existência. O protagonista observa a vida se desenrolar em suas nuances mais sutis, desde o cotidiano banal até os momentos de profunda introspecção. Em um mundo onde tudo se dissolve no tempo, ele reflete sobre os pequenos sinais que antecedem o fim - um esquecimento, um despertar tardio, a ausência do canto dos pássaros - e como a vida se sustenta em sua própria fragilidade.
Entre cenas de uma cidade insone, o homem encara a solidão e a angústia de ser, reconhecendo que a única certeza é o fim. A narrativa o conduz por memórias de infância, relações familiares e epifanias sobre o absurdo da existência, onde a arte, a rotina e os laços humanos se tornam refúgios temporários contra o destino inexorável.
No limite entre a lucidez e a náusea existencial, o protagonista escreve, pensa e respira, sentindo que a morte, quando vier, será apenas mais um instante - um dia comum, mas mais curto.