Primeira regra do contrato?
Mantenha-se no seu papel!
Regra número dois?
Nunca, em hipótese alguma, apaixone-se pelo seu chefe.
Mas eu não fui feita para seguir regras!
De uma família feliz e bem-estruturada, Eda Almeida Mark viu o mundo à sua volta desmoronar quando seu irmão perdeu a casa onde moravam em uma jogatina dias antes do deslizamento que soterrou a vida como ela conhecia.
Agora ela precisava encontrar um emprego para saldar as dívidas deixadas pelo irmão e cuidar da única pessoa que lhe restava: sua avó. Após várias entrevistas negativas, o caminho de Eda cruza com o de dona Arlete, que lhe faz uma proposta inesperada: trazer Miran, seu futuro chefe, de volta à vida.
Com a vida destruída, Eda não entendia como poderia ajudar a consertar o coração do bilionário quando o seu próprio estava em pedaços. Porém, ela precisava de dinheiro, e esse contrato lhe renderia isso. Renderia muito dinheiro, por sinal. E afinal, quão difícil poderia ser? Ela não fazia ideia de onde se metera quando assinou o contrato. Inventou um personagem e se transformou na figura envolvente que precisava.
Até começar a perceber que a beleza e a gostosura do homem de quem ela devia se aproximar não iam tornar a tarefa fácil. Ela repetia a todo minuto que não podia se deixar levar e até tentou construir um muro em volta de si mesma, mas bastou uma viagem, um quarto e uma só cama para transformar o contrato em realidade.
Quando aceitou o trabalho, Eda não tinha ideia, mas talvez seu chefe também fosse a cura para aquilo que estava quebrado nela.