Ela, a jornalista e fotógrafa que dedicara sua vida em ser ética no que registra, agora enfrentava a dura realidade de uma mentira que persistia entre quatro paredes. Ele, o jogador aclamado por milhares, nunca soubera que a maior partida que ele teria que jogar seria dentro de sua própria casa.
O amor deles começou nos bastidores dos jogos, quando ela o fotografava em ação, capturando a energia do esporte e a força de cada movimento. Durante anos, eles dividiram a vida entre viagens, compromissos e momentos de pura felicidade, ambos com seus objetivos e sonhos - ele, em busca de glória no futebol, ela, em busca de reconhecimento no mundo da fotografia esportiva. O que os unia se transformou em algo que, ao invés de aproximá-los, os afastava.
A imprensa especulava os motivos, os fãs tomavam partidos, mas só eles sabiam a verdade. Nem sempre o amor é suficiente para vencer um jogo.
Ela não estava na arquibancada, nem à beira do campo com a câmera em mãos, pronta para capturar seu sorriso. Pela primeira vez em anos, ele não sentiu seus olhos sobre ele, e isso doía mais do que qualquer derrota.
O documento do divórcio repousava sobre a mesa ao lado do celular, que piscava com uma notificação não lida. Piquerez. O nome ainda lhe causava um aperto no peito, embora já soubesse que, desta vez, não havia prorrogação. O casamento deles, outrora vibrante como um gol no último minuto, agora não passava de um jogo perdido.
A filha dormia no quarto ao lado, alheia ao que acontecia. Para ela, não haveria times opostos - apenas dois pais que a amavam mais do que qualquer troféu ou fotografia premiada.
O amor ainda existia - isso nunca foi dúvida. O problema era tudo o que veio depois. As ausências, as promessas quebradas, a vida acontecendo em direções opostas. Agora, o divórcio era apenas questão de formalidade. Mas como se desfaz uma história que ainda pulsa no peito?
Livro registrado e de minha inteira autoria.
🚫 Não autorizo repostagem
🚫Plágio é crime então não faça
🚫Proibido para menores de 18 anos
🔥LIVRO TEM CENAS DE SEXO EXPLÍCITO, USO DE DROGAS, VIOLÊNCIA E DISCURSO DE ÓDIO.
Manu... Ela é o tipo de mulher que faz um cara como eu pensar duas vezes antes de puxar o gatilho. Isso me tira do eixo. Cada vez que ela aparece, o mundo ao redor desaparece. Eu tento me controlar, mas quando olho pra ela, é como se alguma coisa dentro de mim quebrasse, um pedaço que eu nem sabia que existia. Porra, ela me faz sentir... e isso me ferra de um jeito que nem consigo explicar. Eu já vi de tudo nessa vida, mas o que sinto por ela é diferente. Uma parada que não dá pra ignorar ou fugir. Se alguém tentar tirá-la de mim, não vai sobrar pedra sobre pedra.
"Passo a mão no rosto, irritado, os olhos escuros, cheio de ódio!"
Eu sei que sou uma fera, e ela é a única coisa que consegue domar essa porra que eu tenho aqui dentro. Só que eu também sei o que a maldade do mundo é capaz de fazer com alguém como ela, alguém que brilha, que é puro demais pra esse inferno que eu vivo. Não ligo se ela odeia minha forma de cuidar, de proteger. Não tem outro jeito. Se for pra mantê-la viva, eu faço o que tiver que fazer, nem que tenha que prendê-la ao meu lado pra sempre.
" Meu corpo treme, e soco o espelho "
Ela não entende o que eu sinto, o quão fundo vai isso. Ela acha que é só controle, só ciúme, mas vai além. Muito além. Eu faria qualquer coisa por ela. Qualquer coisa. Ela é a razão de eu manter o morro em paz, de segurar a minha fúria... porque se ela for embora, mano, vou detonar tudo!