Tomás sabe que seu destino é cruel.
É uma condenação injusta, prematura.
Mas que ironia é essa, morrer sem antes ter vivido?
Ele nunca teve um plano, nunca fez previsões, mas agora, com os dias contados, decide se lançar rumo ao desconhecido.
Ele vai no embalo dos seus últimos meses e toma uma atitude que nunca tomaria, se não fosse essa terrível circunstância; Ele realizaria todos os seus sonhos - por menores que fossem, mas tão intensos.
E o primeiro, o mais urgente, era ir para a Itália.
Não para se encontrar, nem para se despedir. E sim porque, aqueles espaços haviam se tornado seus. Em algum momento perdido da vida, havia sonhado com aquelas ruas, os cafés, os gelatos, a arte e o céu aberto, como se soubesse, em algum lugar do coração, que um dia faria aquelas coisas antes de se perder.
E ele não faria isso sozinho.
Seus melhores amigos estariam com ele, Dalla e Pietro, acompanhando cada passo, dividindo cada risada, cada momento de uma viagem que, para ele, era a última chance de se sentir vivo.
Até que, numa noite qualquer, ele reconhece um rosto.
Aquele maldito rosto.
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Livro 4
Antes que você comece a ler, esse é o livro 34, se quiser ter um melhor entendimento leia o 1, o 2 e o 3, mas se quiser começar por esse é só se aprochegar, sejam bem vindes e bem viades.
Sinopse:
Sabe todas as pedras que são jogadas nos rio? Elas são capazes, de acumuladas, mudarem todo o curso dele. Filipe agora se vê passageiro de um carro que segue por uma estrada que ele não gostaria de estar, dentro do carro: Tomás no volante, Eduardo atrás com Liz e Miguel em suas cadeirinhas; Na mala, muitas bagagens, muitas histórias, rabiscos juvenis, dietas novas e uma imensa família dando apoio. Um tanto sem mapa, com um destino que parece cada vez mais longe essa família pós-moderna segue. Com toda certeza, uma aventura!
- Por Felipe Brum