Um texto nascido da escuridão e da contemplação de si mesmo.
Essa obra é uma conversa interna entre o poeta e o caos, não como inimigos, mas como velhos companheiros que sempre estiveram lado a lado. Aqui, o amor não é conforto, mas sim uma ameaça. O caos não é ruína, mas liberdade. E o poeta não é um romântico perdido, mas um mentiroso consciente, que se veste de sentimentos que nunca sentiu, apenas para se manter vivo entre versos.
"Caos" é uma jornada de aceitação de tudo aquilo que escondemos: a parte sombria, a verdade que evitamos, o reflexo que fingimos não ver. É sobre como, ao invés de lutar contra o que somos, podemos simplesmente aceitar, e nessa aceitação, talvez pela primeira vez, nos sentir completos.
Este não é um texto que busca ensinar ou consolar. É um sussurro.
E só escuta quem consegue se perder.