Jungkook é um estudante de Design de Games, um garoto apaixonado por jogos, não apenas por jogá-los, mas por construí-los, linha por linha, como quem escreve a própria história em código e arte. E, como todo bom apaixonado, ele reclama. Reclamava quando o computador trava, quando a inspiração some, quando o café esfria. Reclamava até das próprias reclamações, como quem briga consigo mesmo por se importar demais.
Seu talento acabou chamando a atenção de um professor, que o incentivou a desenvolver um jogo original para apresentar na feira de profissões da universidade, um evento prestigiado por alunos, famílias e empresas influentes. Mas o que deveria ser a chance da sua vida virou um labirinto de frustração: bloqueio criativo, cobranças internas e a sensação de estar sozinho num processo que antes parecia tão apaixonante.
Um dia ruim levou a outro. E, quando até a sua cafeteria habitual fechou as portas, acabou entrando, por acaso, em um café de fachada branca, decorada com flores de cerejeira, onde conheceu Jimin, um estudante de Psicologia, temporariamente ajudando no negócio da família.
E é ali, no inesperado, que Jungkook começa a entender: não é só sobre grandes momentos ou decisões calculadas. Às vezes, a vida muda em um dia comum, em um lugar qualquer, na hora exata. Nem sempre o mundo real permite um final feliz perfeito, mas certos encontros, mesmo silenciosos, têm o poder de mudar a história inteira.
O que começa como uma brincadeira de perseguição se transforma em um encontro arrebatador quando Jimin se depara com Jungkook, um jovem de olhos profundos e enigmáticos que carrega um passado envolto em mistérios. O que Jimin ainda não sabe é que Jungkook não é um mero desconhecido, mas sim o filho de Ursula, a bruxa dos mares.