Ineffable, Mais ou Menos

O Céu tem planos. O Inferno, como sempre, também tem. Nenhum deles, é claro, se deu ao trabalho de perguntar à humanidade o que ela achava disso.

Aziraphale está no Céu, onde tudo é extraordinariamente branco, extraordinariamente organizado e, na maior parte do tempo, extraordinariamente desconfortável. Descobre que ser Arcanjo Supremo não é tanto uma questão de virtude, mas de papelada. E que há, escondido sob sorrisos radiantes e auréolas impecavelmente polidas, um plano novo - sutil, elegante e profundamente desastroso.

Na Terra, Crowley cuida das plantas, evita sentimentos e finge, com habilidade questionável, que não sente falta de um certo anjo de olhar suave e maneiras antiquadas.

Mas quando o livre-arbítrio da humanidade começa, mais uma vez, a correr risco - não por fogo e enxofre, mas por uma forma muito mais britânica de Apocalipse: ordem absoluta -, Aziraphale percebe que precisa de ajuda. E Crowley, com muitos suspiros, muitos óculos escuros e uma quantidade desconfortável de vinhos caros, percebe que, claro, vai ajudar.

Porque é isso que eles fazem. Desde sempre. Desde nunca.

Esta é uma história sobre escolhas. Sobre o que não se diz. Sobre um anjo e um demônio que, talvez, sejam muito mais do que parecem dispostos a admitir.

E, como todas as melhores histórias, não termina exatamente. Apenas... continua.

Inefavelmente.

Aviso: Essa fanfic é apenas para diversão. A obra Belas Maldições (Good Omens) pertence ao autor Neil Gaiman (em parceria com Terry Pratchett). Todos os personagens e o universo aqui retratados são de propriedade dos autores originais.