"Minha avó nunca se deixou levar pelas invenções da modernidade. Suas justificativas eram tudo, menos racionais. Ela dizia que, no tempo dela, tudo parecia mágico. Que às vezes, as coisas precisam continuar assim, e que quase tudo pode ser explicado, mas nem tudo deve ser."
Eles nunca tinham se aprofundado tanto em um mistério. O objetivo das investigações sempre foi dar voz ao lado racional das histórias e lendas. Buscar a origem, o contexto histórico por trás do que se conta. Mas a verdade é que nem todas as respostas vêm à tona. E isso nunca foi motivo de discussão entre eles. Alguns fios soltos sempre ficam, e tudo bem. O público costuma se contentar com a informação que recebe. Isso bastava.
Mas, por algum motivo, dessa vez a curiosidade parecia diferente. Viciante. Quase sedutora. Como se a verdade fosse, agora, uma questão de vida ou morte. E foi isso que os fez cair em armadilhas e mentiras que pareciam reais demais. Reais o suficiente para despertarem a sede de mergulhar de cabeça no desconhecido.
Agora, presos em suas próprias confusões, eles tentam juntar os pedaços. Colocar os pingos nos is, entender o que foi verdade e o que foi ilusão - tudo para, quem sabe, se sentirem livres outra vez.
No fim das contas, tudo começou com um mero documentário.
Sinopse
Wednesday mal podia esperar para deixar Nevermore e explorar o mundo em busca de novas aventuras. Mas seus planos mudam quando, após uma disputa contra Bianca, Enid e Yoko encontram uma misteriosa garotinha ferida e a levam para a enfermaria. O que ninguém imagina é que aquela criança é Lilith - filha de Wednesday e Tyler Galpin no futuro.
Graças a uma estranha máquina do tempo que o tio Chico ganhou em um evento de apostas, Lilith acaba sendo lançada ao passado, diretamente para a juventude de seus pais. Agora, presa em uma época que não é a sua, ela precisa ter cuidado com cada passo, pois qualquer erro pode alterar o destino... e até impedir o próprio nascimento.
Será que sua chegada mudará tudo para pior - ou para melhor?