Neste mundo, ninguém nasce vazio.
Desde o primeiro suspiro, cada ser carrega dentro de si uma chama adormecida - a centelha. Um dom antigo, profundo, herdado dos dragões ancestrais. A maioria cresce sem perceber seu verdadeiro poder, até que um dia, a centelha desperta. Para alguns, vem como um calor brando nas veias. Para outros, como chamas que jamais se apagam.
A manifestação mais visível dessa herança está na cor do fogo que corre por suas almas.
Os de centelha verde são os mais comuns. Representam a natureza, a vida simples, a força dos campos e das florestas. Úteis, sim - mas fracos na hierarquia que define poder neste mundo.
Acima deles, vêm os marrons, ligados à terra, à resistência, à estabilidade. São confiáveis como montanhas, porém raramente causam impacto além de suas fronteiras.
Os azuis controlam águas e céus. São mais raros, mais velozes, mais perigosos. Suas chamas dançam como marés - imprevisíveis, poderosas.
Depois vêm os vermelhos, fogo em sua forma mais pura. Guerreiros natos, destrutivos, intensos. Suas centelhas brilham com uma força que poucos ousam encarar.
E então, no topo da hierarquia, estão os dourados. Majestosos, quase divinos. Dizem que apenas aqueles de linhagem nobre nascem com as chamas dos dragões dourados. Não é uma conquista, mas uma herança - sangue antigo correndo em veias poderosas. Seus dons moldam exércitos, impérios, histórias. Onde um dourado passa, o mundo se curva.
Mas... e se houver algo além disso?
Dizem que existe um poder que o mundo esqueceu. Uma centelha prateada, mencionada apenas em sussurros, guardada em textos antigos, empoeirados e proibidos. A Profecia fala de um tempo de trevas, de caos inevitável. E de uma escolha.
AVISOS IMPORTANTES⚠️
Tema envolve intersexualidade, se não gosta não lê.
Pode conter erros de escrita.
História de minha autoria.
Não aceito adaptações.
𝐎 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨 𝐦𝐢𝐥𝐚𝐠𝐫𝐞」
Onde o sonho de Rosalie de ser mãe está mais perto do que ela imagina, e ele vem acompanhado de traumas, cabelos loiros e um sorriso brilhante.