Há amores que nascem cedo demais... e há outros que chegam tarde, atravessando décadas de silêncio, mágoa e caminhos opostos. Há histórias que não se escrevem quando deveriam - mas ainda assim insistem em viver, mesmo no fundo do tempo, à espera de uma oportunidade.
Esta é uma dessas histórias.
Hünkar Yaman foi, durante toda a sua vida, uma mulher forjada no dever, no sacrifício, na dureza de um mundo que nunca lhe permitiu fraquezas. Silenciou os próprios desejos para sustentar o nome de uma família, para proteger um filho, para esconder as dores que lhe consumiram a juventude. E ali, no meio da riqueza e do respeito de Çukurova, aprendeu a sobreviver... sozinha.
Ali Rahmet Fekeli amou-a em silêncio. Um amor calado, mas constante. Forte como a raiz de uma oliveira antiga. Durante quarenta anos, assistiu à sua dor de longe, preso a um tempo que nunca lhes foi favorável. Mas nunca desistiu. Nunca deixou de sentir.
E quando tudo pareceu ruir - quando o coração de Hünkar foi rasgado pela ingratidão do filho e pelas sombras de um passado que nunca a libertou -, foi ele quem permaneceu. Não como salvador, mas como igual. Como alguém que reconhece na dor do outro o eco da sua própria solidão.
Esta é uma história sobre o amor que resiste à passagem dos anos. Sobre o perdão que liberta. Sobre o corpo que reencontra prazer mesmo depois de ter esquecido como se deseja. E, sobretudo, sobre a coragem de se entregar - quando já não se esperava nada. Porque há paixões que, mesmo tardias, chegam no tempo exato. E quando chegam... já não precisam provar nada ao mundo. Só existir. E ficar.
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Alina tem 18 anos e, desde a morte do pai, vive sob o mesmo teto que o padrasto abusivo, que transformou sua vida e a da mãe em um verdadeiro inferno. Ela sonha com o dia em que poderá fugir com sua mãe e começar tudo de novo. Mas tudo muda quando um homem poderoso e temido na Itália cruza seu caminho - um encontro que pode transformar sua vida para sempre, para o melhor... ou para o pior.