𝗖𝗲𝗰í𝗹𝗶𝗮 sempre foi muito religiosa. Cresceu em uma daquelas famílias evangélicas - daquelas que discriminam pessoas de outras religiões ou sem religião.
Mesmo crescendo em um lar com muita intolerância religiosa, Cecília nunca achou que, por outra pessoa ser de outra fé, ela era do demônio ou coisas do tipo.
Cecília, por ser muito fiel às tradições de sua crença, segue virgem, no auge dos seus vinte e três anos. Nunca praticou nenhum ato sexual, nunca se sentiu molhada por ter sido provocada.
Ela acreditava que só poderia sentir algo ou fazer algo depois do casamento com seu marido.
Esse é um dos problemas de ter crescido numa família super conservadora.
Porém, tudo muda quando Cecília conhece Léo Ortiz.
Zagueiro no Flamengo e atacante fora do clube.
Aos vinte e nove anos, Léo é um homem vivido, nada religioso - ou, melhor dizendo, fechado com todos, mas ao mesmo tempo com nenhum.
Recém-"divorciado", ele quer curtição, baladas, noitadas e muita mulher.
Mas, uma hora ou outra, essa bolha de curtição vai explodir. E ele precisa fingir ser um santo que está se renovando da forma mais ensaiada possível.
Visitando uma igreja evangélica que, para quem o conhece, sabe que não foi nada. Porém, para a mídia, foi como se ele estivesse renascendo.
Mas quem não o conhece, que o compre.
Para "melhorar" a vida de Cecília, o destino decide levar Léo à igreja do avô dela.
O que era para ser um culto normal se transformou em um questionário interno sobre o que era aquele sentimento, aquela formigação entre as pernas que Cecília sentiu ao avistar Léo.
Léo, por outro lado, não conseguia desviar o olhar de Cecília. O fato de ela ter sido apresentada como a neta do dono da igreja aos visitantes fez com que ele deduzisse que ela era virgem. Isso o intrigou mais do que deveria.
Mas o que poderia dar errado em um romance entre uma virgem evangélica e o jogador que só quer farra e curtição?
Para Adeline, a vida sempre foi uma sentença cruel. Crescer na miséria, com varios irmãos e uma mãe doente, lhe ensinou que esperança é um luxo - e que a sobrevivência, às vezes, custa mais do que a alma pode pagar. Estudar em uma das escolas mais elitizadas do Canadá era sua única chance de quebrar o ciclo. Mas entre turnos exaustivos no mercadinho e madrugadas em claro, ela estava à beira do colapso... e de perder tudo.
Num ato de desespero, ela aceita o conselho de uma amiga e entra em um aplicativo BDSM e Sugar relationship (Dominação e submissão), em busca de alguém que possa sustentar um acordo - e sua sobrevivência.
O que Adeline nunca imaginou foi receber uma proposta da pessoa que menos esperava: sua professora de matemática. Senhorita Noemi sempre pareceu fria, rígida, inalcançável. Mas por trás dos olhos calculistas e da autoridade inabalável, se escondia algo mais sombrio. Um desejo faminto. Um controle absoluto.
Agora, o que começou como um contrato pode se tornar uma prisão.
Porque quando a dom quer mais do que obediência... é o coração que paga o preço.