Criado como uma arma pelo Império, Aristóteles é um ser dividido: metade anjo, metade demónio. Forjado para a guerra e moldado pela obediência, ele ousa desafiar os seus criadores - e por isso é exilado para a Montanha do Eco, um refúgio improvável onde os rejeitados do mundo tentam recomeçar.
É lá que conhece Dante, um jovem ferreiro exilado injustamente, marcado por cicatrizes físicas e memórias de um passado cruel. Com mãos queimadas e coração resiliente, Dante reacende em Ari algo que ele nunca pensou possuir: paz. Entre conversas sob as estrelas, danças à luz da lua e armas forjadas com carinho, nasce um vínculo profundo - de amor, confiança e pertencimento.
Mas a sombra do Império não permanece distante por muito tempo.
Chamado para uma última missão, Aristóteles parte, deixando Dante e o vilarejo para trás. Ao regressar, encontra apenas cinzas. A Montanha dos Eco foi atacada e reduzida a ruínas por forças que carregam mais do que simples intenções militares - forças movidas por ódio, vingança e segredos enterrados.
Consumido pela dor e guiado por lembranças, Ari mergulha numa jornada sombria de vingança, tentando encontrar sentido num mundo onde tudo aquilo que amava foi destruído. No caminho, descobre verdades esquecidas e um amor que talvez transcenda até o tempo e o universo.
Esta é uma história sobre amor forjado em silêncio, dor moldada em aço, e a esperança que sobrevive mesmo nas cinzas do que se perdeu.
Escrito e Design Por Rodri (também conhecida como Filt3rx).
𝐋𝐔𝐀 𝐃𝐄 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄
O sangue que escorre da lua irá purificar os pecadores. Nada pode ser escondido dos olhos daqueles que tudo veem. Você, bruxa, que acha que sairá impune, a fogueira a aguarda. A chama já foi acesa antes. E será acesa novamente.
Que cada mulher profana, cada criança de olhos fundos, cada homem de fé quebrada, saiba: a caçada recomeçou. O bosque sussurra nomes que julgávamos esquecidos. As herdeiras do demônio vestem mantos de donzelas e tocam harpas com dedos manchados de sangue.
Mas nós ouvimos. Nós vigiamos.
E quando a lua se erguer vermelha mais uma vez, os gritos ecoarão por Avelora.
- Pela Ordem dos Senhores do Sol.
Assinado,
𝐈𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐢𝐝𝐨𝐫 𝐆𝐞𝐫𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐌𝐨𝐫𝐫𝐢𝐬