Na penumbra de uma casa antiga,
Onde os sussurros dançam no ar,
Uma família busca abrigo,
Sem saber o que está por chegar.
Paredes manchadas de histórias,
Sangue e dor em cada tijolo,
Ecos de vidas em memórias,
Um demônio espreita, silencioso.
No sótão, risos se transformam em gritos,
Crianças brincando com sombras do além,
Um mistério que se torna infinito,
Segredos guardados por um velho além.
As noites são longas, o medo palpável,
Corações aceleram ao ouvir o chamado,
Um sussurro suave, quase inefável,
Promessas de horrores que foram selados.
Caminhos tortuosos e portas rangendo,
Olhos que observam da escuridão,
A casa respira enquanto eles vão descendo,
A verdade oculta em cada sensação.
O demônio ri em um canto sombrio,
Sussurrando promessas de dor e desespero.
A família ignora o aviso tardio,
Presos na teia do seu próprio desterro.
Mas a luz do amanhecer é uma ilusão,
O passado nunca se vai sem lutar.
Na casa antiga, a maldição é canção,
E os vivos são sombras que vão se apagar.