
Emille Lancour nunca fora uma figura respeitada na sociedade, mas ela ja havia se conformado com os fatos. Entendeu na juventude que a sociedade iria respeitar uma mentirosa encantadora do que uma cavaleira desfigurada. uma orfã, nada menos, nada mais - o fundo da pirâmide social. Seus pais a abandonaram nos degraus da igreja, permitindo que a menina fosse criada pelos padres locais. uma infancia normal, certamente, até que Emille se viu em um acidente e teve seu rosto permanentemente danificado, com cicatrizes tão proeminentes que eventualmente foi rotulada de disforme, grotesca. "Uma desgraça de mulher; um rosto danificado que nenhum homem jamais desejaria." Mas, por um golpe de fortuna, a princesa Brigette havia escolhido visitar a igreja meros meses após a morte do rei e da rainha. Os padres e freiras empurravam Emille para os cantos, acenando para que ela ficasse escondida nas sombras. "para não assustar sua alteza", disseram - para garantir que a monarca continuasse os financiando. Mas Brigette a olhou, notou o seu corpo magro e encurvado naquele canto escuro. E mesmo assim, mesmo que tivesse visto suas características imperfeitas, nenhum julgamento surgiu. Brigette apenas perguntou o seu nome e apertou a sua mão, a suavidade dela tão diferente da pele enrugada de Emille. Brigette segurou a mão de uma bastarda apesar das preocupações dos oficiais da igreja. Ofereceu consolo na sua doçura, uma posição no seu castelo. - adaptação de um bot por @leaflett (c.ai) ; permissão garantidaAll Rights Reserved
1 part