LABIRINTO DE MALDIÇÕES: A ÚLTIMA ROSA ⚔︎ Lee Heeseung

⚔︎ :: 𝙌𝙐𝘼𝙉𝘿𝙊 o mundo ao seu redor insiste em sussurrar maldições sobre sua vida, só restam duas escolhas: crer ou fazer disso o pontapé de seu ceticismo.

Evangeline cresceu sendo assombrada por histórias que não pediu para ouvir. A marca avermelhada com o diâmetro de uma moeda em seu pulso - uma rosa desbotada que lhe acompanhava desde o nascimento - era um lembrete sem possibilidade de descarte das lendas que sua mãe insistia em chamar de profecias. Mas Evangeline preferia outro nome: mentiras convenientes.

Em Chongqing, onde a névoa engolia os arranha-céus e as ruas se fechavam como labirintos sem saída, ela construiu uma vida de "lógica e racionalidade". Plantões intermináveis na emergência. Cadernos de neurologia rabiscados até a última folha. Amigas que se tornaram fantasmas entre seus turnos duplos. Nada que um café forte e amargo, com uma dose extra de negação obstinada não pudessem remediar. Sem tempo para distrações, ela não se importa nem mesmo com o aniversário que se aproxima - porque as superstições insistem em lhe aprisionar em jaulas sem grades, afirmando que aquele dia seria marcado pelo rompimento do véu entre mundos.

Mas e se dessa vez não fosse apenas uma superstição?

Depois de realizar um ritual sem saber, Evangeline acaba dentro de um livro de fantasia que ao menos terminou de ler, fazendo-a perceber que algumas histórias não precisam ser lidas para se tornarem reais. E para completar seu círculo de azar, encarnou como a vilã - que está fadada à morte. Agora, precisa encarar a única verdade que sempre evitou:

A maldição é real.

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